Olhando as velhas fotos me sinto a sorrir, um sentimento que gastei em vão, quanto tempo perdido? Como num conto, apenas vemos o que contém a realidade do cotidiano absurdo de uma vida invisível, que só é paga no dia da fatura do cartão mágico.
Como Marisa, segue o seco sem secar o argumento das avenidas depilas.
Pinto a tela sem tinta e marco a vida entre grades do confinamento livre, pedido em tempos o rancor pula a velha fita e dita a dor da rasura. Até as rosas possuem espinhos em sua beleza e mesmo assim não perdem a glória de nascer em meio ao lixo, sem banho de loja; rústica e seca vem molhando o aroma fresco em todo seu poema.