O trago da beleza humana que inflama toda trama mundana é um visto que engana a fama de quem, na cama, pensa que ama. E a dama que na dança lança a chama e a lama de toda roldana que segura à fechadura imatura da pura nobreza de quem sonha acordado babando na fronha da cegonha que envergonha nossa satisfação de emoção que palpita sobre o coração enquanto escuta a rua e aberração.
Flagelado e inquieto se perde toda noção no som do atabaque sujo por clara sedução, entregue, enfermo pela sua conjunção que sobressai na livre intenção que anseia a resolução, conclusão de quem sonha e tem uma medonha mente para apresentação, não concorda, mas acorda em lençóis de representação.
O violino amanhece e nem sequer pede afinação, pois o fim dos tempos é o holocausto de todas as nações. Chora a vida e o verme em qualquer presunção, divina comédia ou pura ilusão, segue o sangue e o azul está no verde da minha audição que grita calada esperando compaixão, nada sinto em plagiar a emoção porque a caneta que corre demonstra tudo que se passa em meu coração e assim minha vida já se passa na fronteira de Assunção, falso ou igual ao original, íngua ou apenas imoral, sociedade ilegal.
R. Davolgio
Revisado por Chu Mataveli