Eu mergulho no orgulho e saio da depressão, vejo o entulho
de tantas vidas sendo deixadas para trás, encho os pulmões com ar e vejo que um
bom trabalho foi feito, sou reeleito
dentro da minha própria alma e esvazio meus pulmões de sangue, sento a beira do
caminho e espero que chegue o próximo passo,
o próximo ano e a próxima vez, talvez a ultima.
Ultima que sempre será a penúltima de nossas vidas, pois
entrelaçamos gostos, beijos, espaços e vontade de sermos apenas uma carne, flagelada
de emoções controvérsias de não termos nos encontrados dentro de uma surreal
vontade de ser apenas a força de nossas atrações.