Respeite e te orgulha do monstro que criou dentro de sua imaginação, traçando algumas linhas comportamentais que nem Friedrich Nietzsche entenderia, moral expandida nos conceitos hipócritas do que acha que é certo, assim como a perda que sente apontando dentro da vazia vida que sustenta apenas para se encaixar na sociedade contemporânea, mas essa que não existe dentro do seu ilimitado pensamento.
Você correu nu diante de cactos, pisando o chão que queimava a brasa do carvão amanhecido e agora chora a vontade de explorar muito mais que um dualismo qualquer, rejeita a ideia que faz parte do normal, idolatra o anormal e se consome em goles e tragos solitários.
Que diabo poderia ser você em frente à imagem da cruz, o credo e o crédulo orando por dias melhores, que de fato nunca viram, pois a sujeira mundana e todo seu ego te sufocam em palavras que às vezes nem sabe mesmo se escreveu. Se confunde em um simples trabalhador e se acha diante de vontades de simplesmente sumir deste tempo, de fato não pertence a esse mundo.
Procura a paz dentro de ti.
