21 setembro 2012

Linhas e Musicas

Saberíamos aonde o olhar acalanta o coração se fossemos verdadeiros nos frutos da imaginação, acompanhados pelos raios do sol que ilumina a janela do Ônibus e transmite toda emoção em telefones supersônicos capazes de distanciar a humanidade do próximo.

Nem todos os verbetes são capazes de silenciar a eloquente e enrijecida  mente do ser humano, todos os tons entram como frases e indicam o meus pensamentos e diagramas particulares, de longe escutamos o bipe da maquina que ainda bate relutando o coração ao amor eterno da vida, todas as arvores chacoalham suas copas.

A grande cena se encontra  na forma de suas curvas que como os rios encaminham sua língua para os lugares mais ariscos dos seus sentimentos, luzes iluminam uma escuridão porem não são infinitas para brindar os panos das frases que o Ônus de ser eu mesmo pode concretizar, escrevo nos desalinhos de palavras e logo em seguida esqueço, elas brotam sem sentidos e sem formas e tomam todo meu conhecimento, chego a chorar a dor de não saber de onde saem às forças para que meus dedos teclem a verdade limpa dentro do ser, jogo sujo e jogo o jogo, porem a fé que move minha cintura se endurece ao ver que todas as frases são distintas de alguém que não somos, apenas seja e flutue a sensação de escrever de olhos fechados, sempre ao som da musica.